Arame Farpado

Arame Farpado
ISBN - 978-85-69334-00-2
25 reais (20,00 + 5,00 de frete)
Informações para compra: lisaallves@gmail.com

Gênero: Poesia
Idioma: Português
Edição: 1
Número de Páginas: 118
Acabamento: Brochura
Miolo P&B : Pólen Bold 90 g
Formato: 14x21










" (...)  Lisa Alves compõe um livro de poemas dividido em seis partes: Do eu, Dos territórios, Da dominação, Da vindicta, Das contradições e Da poesia. Essas partes formam uma espécie de tratado sobre a nudez e o cárcere do homem de todos os tempos, assim como um estudo detalhado da matéria inorgânica que rodeia esse ser tão próximo à aberração." 

   Trecho da Orelha por Márcia Barbieri | leia mais aqui 





Resenhas





(...) Encarando o reino de si e as conturbações do mundo, “Arame farpado” é um trabalho vigoroso de uma autora cuja ambição poética não se presta a ser decorativa e está longe dos sonetos de amor. Tem um norte bem definido, engaja-se em seus propósitos e os alcança sem romper as barreiras da literatura e se tornar propaganda. De fato, os muros que caem são os pintados pela normalidade, evocando algumas questões colocadas por Albert Camus, em “O mito de Sísifo”, no que diz respeito à insensatez, à liberdade coletiva, à desesperança, ao absurdo...

  • Resenha no Estadão
(...) Se a literatura é uma espécie de vida quase traduzida, jamais decifrada, a poesia de Lisa é uma iluminação de enigmas. Seus poemas são adultas reflexões político-filosóficas sobre o peso de cada ato (isolado/coletivo), a culpa do passado, o futuro complexo e desesperançado e a futilidade do prosaico cotidiano dos homens. Não se tratam de poemas ao redor do umbigo. Ou o umbigo/mundo de Lisa é feito um nó de todos nós, nossos umbigos conservadores e egoístas, cheios de medo e preconceito. Ela não se esconde nem alisa nossa ferida. Luta cutuca machuca e avisa. Sou fã de sua necessária postura dura. Das asperezas de Lisa.

  • Resenha crítica na Revista Mallarmargens 
Deuses ruminantes na terra do sol (apesar da paronomásia batida tão só, tão sol), o tear de gaza poésie da mula são poemas, se me perdoam a adjetivação genérica, fortes. O notável desta seção em particular é que ela, mais do que permutar o subjetivo e o objetivo, institui uma interessante globalização do eu, da individualidade. Aqui Lisa se identifica com vários solos (usar o Drummond de A Rosa do Povo como epígrafe é uma escolha coerente), registrando o impacto inerente à xenofobia e à manutenção da segregação e do controle territorial em múltiplas nações, fora a seletividade criminosa da política internacional (A América que conheço não tem nenhum tio chamado Sam), sempre sob a ótica da mulher no mundo, da pessoa física e pensante Lisa Alves.

  • Resenha no Jornal A Redação  - GO
Por exemplo: leio e releio o livro de Lisa. Con(sinto), como pressagia Mario Benedetti, que em todos os livros que lemos encontramos palavras nos persistindo. Que se costuram e se emaranham de outras — palavras, obras, imaginaturas, palavras. E então me lembro da entrevista de Mary Oliver a Krista Tippett no início deste ano, quando a poeta reafirma a poesia como um constante exercício de se preguntar sempre, como o faz no poema “The Summer Day”, o que afinal de contas planejamos fazer com a nossa vida, ou no fim das contas pensamos estarem as coisas todas no lugar? 


  • Resenha e Entrevista para  Página Cultural - MG
A poetisa traça um percurso elucidativo – poesia elucida? – formatado em seis partes díspares, mas que se colidem fortemente em termos de conjunção temática, tratando de entrelaçar discussões acerca da formação do eu (ou dos eus, eus-nossos), de suas vivências afetivas, das experimentações mundanas e, por fim, das intermináveis conclusões destinadas ao império da palavra.


  • Resenha no Pianista Boxeado       
Ao abrir seu livro, Lisa trata justamente da questão do eu, mas este eu, assim como em Rimbaud, é um outro, ou melhor, é vários outros. Mario de Andrade diria aí: “sou trezentos, sou trezentos e cinquenta, mas um dia, afinal, toparei comigo mesmo.” É que o eu, para a poeta, não é um umbigo, mas um agenciamento.


  • Resenha e Entrevista para O Equador das Coisas
A mineira, radicada na capital federal há mais de uma década, estabelece em seu cortante ARAME FARPADO, um diálogo íntimo-comum de base existencial onde algumas das expressões mais pontuais parecem partir do seguinte questionamento: como manter-se vivo diante de tão imantada sociedade, de base distópica e essencialmente opressora?

Entrevistas














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