Por sua própria natureza, cada espírito,
em sua prisão corpórea,
está condenado a sofrer e gozar em solidão. –
Trecho do livro As Portas da Percepção, de Aldous Huxley.
É preciso libertar a mente das ferramentas atrofiantes e do egoísmo humano.
É preciso abrir a porta certa e saber flutuar no reino do infinito.
É preciso sentir as cores e atravessar as fronteiras que barram nossa evolução.
É preciso navegar sem porto, voar inertemente e compreender a magia das estações.
É preciso ouvir os anciões e seguir conselhos de crianças.
É preciso dançar com os cordeiros e dormir com as serpentes.
É preciso beijar a face do planeta e só abandoná-lo pelo universo.
É preciso nascer em várias versões e optar pelo inverso.
É preciso galgar as montanhas e se atirar.
A serpente apareceu e conduziu-me ao seu jardim
O caminho era reto e prazeroso
Ao chegar eu já era outra além de mim
Sentia a volúpia das borboletas.
A água daquele lugar abraçava-me e cortava-me em três.
Agora eu podia voltar às montanhas e compreender a arte final do arquiteto.
Nada é preciso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEnquanto que em nossas mãos tudo é breve como um sopro.
ResponderExcluirLara, fico feliz quando entro aqui e encontro novas produções, sempre muito bem trabalhado, arquitetado o momento...para que aqui cheguemos e galguemos contigo o trabalho que é viver.
ResponderExcluirUm beijo grande e boa semana.
Carmen.
certamente vc optou pelo inverso. ao invés de coelho, serpente. ao invés de buraco escuro e queda vertiginosa, caminho reto e prazeroso.
ResponderExcluiro q importa, no final, é isso: entender q todos os caminhos nos conduzem a uma nova versão de nós mesmos, cobertos de imprecisão. nada, nada mesmo é preciso!
"Time" ao fundo da leitura é perfeito! Não posso reclamar de um texto desses, sensacional!
ResponderExcluir...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
LISA ALVES
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.
José
Ramón...
Ainda temos algumas daquelas velhas intenções sobre escrever e entender o nosso universo, que sempre me pareceu complexo... desde de perséfone até a moça do armário, das faltas, das entregas, do silêncio e por que não do desconforto?
ResponderExcluirBom voltar a ler essas palavras de pequenas mãos de uma grande mulher.
https://www.youtube.com/watch?v=3O40XXnAURo
ResponderExcluirLiberdade de expressão. A MARCHA!
REMOVA ESSE COMENTÁRIO...
cubanita.
nesse caso mais val partir para mundo virtual
ResponderExcluirEu era menino e um dia meu professor de matemática escreveu no quadro que k/infinito = zero. Estou com 70 anos, missão cumprida, aquela fórmula cada vez mais me diz coisas inefáveis. E esta luz indizível que me brota desde criança me foi revelada numa viagem magnífica, embarcados que somos numa fantástica montagem de engenharia cósmica como que despejados numa vastidão negra e vazia velocíssimos a 200 km/s. A coisa é extaquérrima, mistura de extática com chiquérrima!...:)
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