estava lendo seus poemas e resolvi te escrever, espero que nao se incomode.
um abraço
aresta eisein-stein o puro lisa-ein por ramonlvdiaz
teu sol é composto, é compoente entre as brechas das horas sólidas que nem desconfiamos os nossos prenomes; fincados nas janelas cheias de choro e desuso tão afeito nesta decomposição que desato, impróprio e por apropriação eu fátuo, fato, ato até alucinar mas nunca este teu verdadeiro hiato; correr o mentiroso risco de transbordar nos dias, rua por rua, desplanejar arquimedes tua cidade só vôos, semi-declínios e o seu despertar tão perto, rua por rua e tudo que pende presídios e tudo que tende brasílias só aquilo o que o espelho reflete: na madrugada sem simetria a tua face - todas elas denunciam em ti a ausência que desliza e transmuta em anfíon: a pedra por dentro da pedra em plusvita.
ah pobre deste camarada certo de versos concretos! e que escreve como se fosse possível uma resposta linear de paraísos e diâmetros agora já resolvidos, bastando ecoar a voz de outrem que sequer contém a tua possibilidade de chão ou o tao do teu delírio, solitário nascimento que não sabe esquecer de tão desequilíbrio, seu anoitecer sem tamanho projetando arcos fracionários e rejeitando tudo que é eterno enquanto lagoas paradas; imagens mentais que não continuam nos nós sem solução, soluçam sem pausa isto que perde a capacidade de elástico e retorna em nosso lapso que em ti é esforço de anti destino, contraluz de versos dóceis e versões ipso litteris de uma morte fácil: não sei escurecer sem contraste, então só me resta confabular em linha reta e confiar na flor que não precisa de mim - sobrevertida em teu ponto futuro a tua noite irregular que é puro canto [todos os lados] até que a nossa busca perca poderosamente o sentido.
estava lendo seus poemas e resolvi te escrever, espero que nao se incomode.
ResponderExcluirum abraço
aresta eisein-stein o puro lisa-ein por ramonlvdiaz
teu sol é composto, é compoente entre as brechas
das horas sólidas que nem desconfiamos os nossos
prenomes; fincados nas janelas cheias de choro e
desuso tão afeito nesta decomposição que desato,
impróprio e por apropriação eu fátuo, fato, ato
até alucinar mas nunca este teu verdadeiro hiato;
correr o mentiroso risco de transbordar nos dias,
rua por rua, desplanejar arquimedes tua cidade só
vôos, semi-declínios e o seu despertar tão perto,
rua por rua e tudo que pende presídios e tudo que
tende brasílias só aquilo o que o espelho reflete:
na madrugada sem simetria a tua face - todas elas
denunciam em ti a ausência que desliza e transmuta
em anfíon: a pedra por dentro da pedra em plusvita.
ah pobre deste camarada certo de versos concretos!
e que escreve como se fosse possível uma resposta
linear de paraísos e diâmetros agora já resolvidos,
bastando ecoar a voz de outrem que sequer contém a
tua possibilidade de chão ou o tao do teu delírio,
solitário nascimento que não sabe esquecer de tão
desequilíbrio, seu anoitecer sem tamanho projetando
arcos fracionários e rejeitando tudo que é eterno
enquanto lagoas paradas; imagens mentais que não
continuam nos nós sem solução, soluçam sem pausa
isto que perde a capacidade de elástico e retorna
em nosso lapso que em ti é esforço de anti destino,
contraluz de versos dóceis e versões ipso litteris
de uma morte fácil: não sei escurecer sem contraste,
então só me resta confabular em linha reta e confiar
na flor que não precisa de mim - sobrevertida em teu
ponto futuro a tua noite irregular que é puro canto [todos os lados]
até que a nossa busca perca poderosamente o sentido.
Maravilha de poesia, visitei teu blog e me deparei com uma poesia tão pouco vista na Terra do Sol.
ExcluirPrazer imenso por esse contato
abraços