Talvez a revolução esteja
em seus corpos e eu não a veja.
Cecilia Pavón - Bicicleta Roubada
Naquele dia olhamos a relva e não nos apercebemos da quantidade de sentimentos guardados na paisagem natural. Os suores e suspiros eram mantidos em estado de segredo e da capital chegavam motivos de uma separação. Eu engoli a seco aquele olhar acovardado do homem que deveria me proteger. Até hoje não chorei a quantidade certa de lágrimas pela sua perda. Cem passos adiante e ele se jogou as pedras de um mar que nunca naveguei. Até hoje acho impossivel compreender Drummond e sua pedra. As minhas pedras foram polidas à sangue.
Da série: “Adeus, Companheiro!” Uma alusão a transformação ideológica do meu personagem Charles Gabriel do comunismo ao anarquismo. Todos esses escritos dentro da obra fazem parte de uma propaganda publicitária de seus livros. Sempre uma separação, um abandono das paixões e um novo alvorecer. A primeira parte é “Missão Cumprida” publicada em 2010 neste blog. Segue o link http://lisaallves.blogspot.com/2010_07_01_archive.html#5656174946083063981
Às vezes interrogo-me acerca de companhias. Será que a nossa caixa negra está preparada para um(a) companheiro(a), ou apenas admite, circunstancialmente, companheiro(a)s?
ResponderExcluirBeijo :)
Creio que os companheiros mudam a medida que não conseguem seguir o mesmo caminho. Tem uma hora que a estrada fica estreita demais para um.
ResponderExcluir"...estar errado é algo a se celebrar,afinal, isso eleva alguém a um novo nível de entendimento" Zeitgeist Addendum
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