Enquanto as ruas são partidas ao meio pela fúria da natureza
Caminho pelas calçadas com o receio de ser dividida
O comércio está fechado, os hospitais lotados e as casas destruídas.
Vejo homens lamentado suas perdas, mulheres desesperadas e as crianças inventam brincadeiras diante aquele caos.
Não há o que ser feito – nenhuma rosa nascerá dentro de uma cratera.
Não há para onde fugir – todas as fronteiras tornaram-se abismos.
Só o sol permanece o mesmo.
O desamparo é estrutural e certamente o teu atravessar à rua fale de existência. O texto fala da condição humana nisto que é irrevogável - a natureza, o ser, o destino e a dor. Um texto conciso e profundo como as fendas deste momento descrito. Abraços.
ResponderExcluirNão sei por quanto tempo!
ResponderExcluirObrigada pela visita!
Beijo grande!
Refletir sobre a existência e o seus conflitos, a natureza é irmã quando se quer. abraço
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirLindo e trágico.
ResponderExcluir"No more lying friends
Wanting tragic ends
Though they do pretend
They won't go when I go
All those bleeding hearts
With sorrows to impart
Were right here from the start
And they won't go when I go
And I'll go where I've longed
To go so long
Away from tears
Gone from painful cries
Away from saddened eyes
Along with him I'll bide
Because they won't go when I go
Big men feeling small
Weak ones standing tall
I will watch them fall
They won't go when I go
And I'll go where I've longed
To go so long
Away from tears"
É difícil acreditar que nenhuma rosa nascerá. Afina de contas, há tantos políticos fazendo merda por aí que o solo deve estar fértil à beça!
ResponderExcluirImagens fortes...
ResponderExcluir"sentir" em profundidade...
bjus!
E ele faz renascer. É preciso crer.
ResponderExcluirExcelente, Lisa.
Beijomeu